sexta-feira, 6 de junho de 2014

Os sócios do mensalão

OS SÓCIOS DO MENSALÃO

Ano 2003, dois episódios norteadores do pano de fundo, de um lado uma instituição bancária sem os devidos lançamentos obrigatoriamente disponíveis por pelo menos vinte anos, conforme Código Civil vigente àquela época, de outro uma empresa de transporte rodoviário, adulterando as rotas como se partindo de outro país, provocando assim isenção fiscal. 
A propósito a mudança do Código Civil , em que o prazo para os bancos manterem arquivos digitais de transações bancárias passassem de dez para vinte anos é no mínimo suspeita, por ter ocorrido justamente na passagem desse embróglio jurídico.
O banco não conseguia entregar os extratos de forma continuada do período dos últimos dezoito anos, mas não alegava o porquê. A empresa de transporte rodoviário, por sua vez, teimava em não negociar os danos morais suscitados na negociação inicial no Procon, que deram vazamentoàs informações de emissão de bilhetes de rota internacional, embora o trânsito efetivo se desse em território nacional.
Ademais , a parte iniciadora começou a ser instigada por telefonemas em sua residência.
No tribunal a parte compareceu, na primeira audiência,  em 2004, contudo achacada pelo magistrado que interrogava o que ali estava fazendo, embora sabendo o mesmo que era a parte iniciadora. O mesmo servidor que ameaçava por telefone mais uma vez ameaçou a parte na sala de espera da audiência.
Quanto ao banco não conseguiu atender ao pedido de apresentação de extratos de dezoito últimos anos. Foram enviados ao Banco Central dois documentos explicitando a prática, de forma a se apurar as origens da irregularidade.
Marcada a segunda audiência para outubro de 2014, percebendo-se o risco iminente a parte desistiu do comparecimento àquela empreita, e partindo para local diverso daquela comarca. Ao comprar a passagem o nome piscava intermitente na tela, o que chamou a atenção. Durante o percurso houve uma espécie de interceptação por um senhor de idade ( o mesmo que esteve na audiência juntamente com o sócio da empresa de transporte rodoviário), alegando que o mesmo deveria aceitar um suborno de duzentos mil reais, e que seus colegas também recebiam, chegando a citar nomes, o que foi prontamente recusado, e com ameaças de ida às autoridades.
Quando em 2005 a CPI, em maio. O senhor era ligado ao corrupto do citado episódio, qual não foi a surpresa. Faltou esclarecer a ligação entre o senhor de idade e o empresário do transporte.
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário